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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Na ausência de nossa querida Terd em função de seu Trabalho de Conclusão de Curso, tomarei conta temporariamente (com muito carinho) da seção de nossa amante das velharias. Vou dedicar essas primeiras postagens a um especial de uma franquia que tem enorme participação na minha vida de gamer: Age Of Empires. Nunca tive videogame na infância, por isso jogava quase tudo no PC e como fã de estratégia desde sempre, Age se destacou e foi um dos jogos que mais me prenderam em frente à tela. Meu primeiro contato foi com a demo do primeiro game da série, que vinha naqueles CD's de revista com trocentos jogos em um disco só. Tempo depois tive a oportunidade de conseguir o jogo full (o que era um vitória pra época, já que baixar pela internet era mais que um sonho distante), e aí não tinha mais volta. Mas chega de papo e vamos logo saber do que se trata essa tal série. E é claro, que esse post de abertura vai falar sobre o primeiro jogo da franquia. Vamos lá.
Age of Empires, foi lançado em Outubro de 1997, exclusivo para PCs, desenvolvido pela Ensemble Studios e distribuido pela Microsoft Games. É um jogo de estratégia em tempo real ou Real Time Strategy (RTS) e o primeiro a ter uma temática histórica. Críticos da época o classificaram como uma mistura de Civilization com Warcraft. O game permitia ao jogador tornar-se o líder de uma entre 12 civilizações e guiá-la durante quatro eras: (Idade da Pedra, Idade da Ferramenta, Idade do Bronze e Idade do Ferro).
Sistema de jogo
O sistema básico de Age Of Empires consiste na coleta de recursos e o emprego deles nas tecnologias e pesquisas que irão levar sua civilização a eras mais avançadas. Os recursos se dividem em: Madeira (disponíveis nas árvores), Alimento (Animais, Frutos e Fazendas), Ouro (Minas e Comércio) e Pedra (Minas). E para conseguir coletar tudo isso, você vai precisar dos Villagers (ou Aldeões) que são a unidade mais básica e a espinha dorsal do jogo. Cada recurso é usado para algum propósito, por exemplo: Madeira é o requerimento básico de todas as construções, enquanto o Alimento é usado para produzir qualquer tipo de unidade. Conforme você for avançando de Eras, as unidades e construções vão tendo um preço mais alto, por isso algumas delas necessitaram de Ouro e Pedra.
Os villagers tem o ataque e defesa quase nulos e sua função principal é a coleta de recursos. Você iniciará o jogo sempre com uma porção de villagers e um Centro da Cidade, uma espécie de Quartel General, onde você cria seus villagers e avança de Idades, ou seja, deverá ser defendido a todo custo. A partir dessa pequena "tribo" você vai precisar acumular os recursos e com eles construir outros prédios que possibilitarão a produção de novas unidades e os avanços necessários para que você atinga outra Idade.
Age of Empires trazia cinco tipos de jogo: Campanha, Cenário, Cenário Aleatório, Batalha Mortal e Multiplayer. O modo campanha contava com quatro mapas determinados, entre eles "A Ascenção do Egito", "A Glória da Grécia", "Vozes da Babilônia" e "Yamato, O Império do Sol Nascente". Apesar de divertidas, as campanhas ainda não eram um ponto forte de Age. O que popularizou o game foi o modo Cenário, que permitia ao jogador escolher uma civilização, um mapa e jogar contra até três jogadores. Cenário Aleatório e Multiplayer são autoexplicativos e em Batalha Mortal, os jogadores começam com uma quantidade gigantesca de recursos e devem avançar o mais rápido possível para levar seu adversário a ruína.
Civilizações Em Age Of Empires, temos 12 civilizações disponíveis, divididas em quatro blocos regionais:
Mediterrâneo Oriental - Gregos, Minoicos e Fenícios.
Mesopotâmia Ocidental - Egípcios, Assírios e Hititas.
Mesopotâmia Oriental - Babilônicos, Persas e Sumérios
Ásia - Shang, Gosojeon e Yamato (Que representam os reinos primitivos de China, Coréia e Japão respectivamente)
Apesar dessa divisão, a única coisa que as civilizações membros de cada grupo tem em comum são seu estilos arquitetônicos. No restante, cada facção tem seus prós e contras que consistem em baixo custo de unidades, bônus de ataque, vantagem econômica, villagers mais baratos etc.
Wololooooooo!
Não dá pra falar de Age, sem falar do mítico "véinho". Ao construir um Templo, você tem a possibilidade de criar uma unidade chamada de Priest ou Sacerdote. O Priest tem o poder de curar seus feridos e converter inimigos para a sua civilização, e para isso o velhaco usa o bizarro cântico "Wololo", que se tornou um meme entre os fãs de Age, ganhando até outras versões. Só pra ter uma ideia, dá uma olhada nesse vídeo aqui.
Expansão
Com o sucesso do jogo, a Ensemble Studios lançou no ano seguinte a Expansão The Rise Of Rome, que trazia um novo bloco de civilizações que seguiam a arquitetura romana: Romanos, Cartagineses, Macedônios e Palmiros. A campanha se focava totalmente na civilização romana. No geral, tiveram poucas mudanças em relação ao game original, com a adição de algumas novas unidades, novas tecnologias e melhorias no gameplay, como a possibilidade de selecionar todos os tipos de unidade ao clicar duas vezes na respectiva unidade.
Sim ou Não?
O primeiro game da franquia Age Of Empires foi um grande sucesso na época, e lançou as bases dos seus excelentes sucessores. Apesar disso, é um jogo que tem suas falhas, principalmente na Inteligência Artificial desequilibrada e na movimentação das unidades. As civilizações possuem pouca identidade própria, apesar de ter seus prós e contras bem detalhados, o que dá a impressão de que pouca coisa muda entre uma e outra. O jogo também não requer que você elabore grandes estratégias para poder triunfar. Com algumas horas e um pouco de prática já é possível vencer facilmente. Mesmo com essa falta de maior polimento, Age Of Empires é um jogo seminal do gênero e lançou as bases dos seus brilhantes sucessores e os demais jogos de estratégias que o tiveram como inspiração. Por isso, é recomendável que você vá atrás e conheça esse clássico.
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Imagine você com um Homem de Ferro em tamanho real do lado do seu computador. Agora, imagine que ele seja seu computador pessoal, mais super awesome para você poder jogar na cara da galera. Pois, bem um pessoal aqui da Campus Party veio mostrar o talento deles em serem desocupados quase artistas mesmo mostrando seus Case Mods.
Para a galera que não sabe o que é isso, essa é a arte de modificar os cases de computador, também conhecido na boca da velha guarda como gabinete, por isso chamado de Case Mod. Mas não é só colocar um computador dentro de um bonecão gigante. Tem que adaptar todo o case do computador para fazer uma montagem legal do processo.
"O Case Mod é a modficação do gabinete a fim de melhorar a disposição da máquina, refrigeração, mas no meu caso eu quero aproveitar o aspecto estético e fazer essa brincadeiras". Esse é Alexandre Ferreira de Souza, eleito pro unimidade na CPBR6 como artista plástico. O que Alexandre faz ele chama de Case Monstro, mas o cara manda muito bem. Esse Homem de Ferro do topo, ele demorou dois anos para montar por conta de investimento: foram 5 mil reais tirados do próprio bolso para isso. Agora dá uma olhada na próxima criação do Alexandre.
Esse vem com patrocínio para a empresa dele, já tá com um ano de trabalho e na metade do processo. falta muita coisa, de acordo com ele, mas já tá bbbbeeeeeemmmmm massa.
Mas não é só ele que faz isso, bora ver uma lista dos melhores Cases Mods da CPBR6.
Interior do Gundan
Sim isso é uma case
Interior do Homem de Ferro
Ficou genial esse case de Minecraft
AKIRA, com detalhe da moto
Case baseado em The Beatles
Case montado com coolers luminosos
São 60 coolers nesse case
Case animal de Scarface
Olha o nível de detalhamento disso
Só isso no meu case e já estaria feliz.
Quer saber mais sobre o trabalho do Alexandre? www.casemonstro.com.br
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Com tanta coisa pra se fazer na Campus, a última coisa que precisávamos era de alguém escrevendo uma espécie de folhetim. E é pra isso que o Nóia está no time! Confira as experiências desse gordo, barbudo e rabugento durante sua estadia na CPBR 2013, nessa série que se estenderá até o último dia do evento.
É uma merda como tudo costuma dar errado justo quando não pode. Lógico que hoje não seria muito diferente.
E, pra variar, tudo começa com um atraso.
Já estava programado: sair de casa às cinco, chegar no meu tio às nove, dormir meia-noite, acordar às cinco e seguir pro Anhembi. Tudo certo, programado e cronogramado. E lógico que, como foi programado e cronogramado por mim, ia dar merda.
E isso ficou ainda mais evidente quando, ao chegar na casa de meu tio, ele estava me esperando com uma garrafa de Chivas em cima da mesa e uma moqueca no fogo.
Dar merda: sim ou claro?
Depois de virar praticamente sozinho uma garrafa de uísque e cair na cama quase inconsciente de bêbado às três da matina, coloco o celular pra despertar às 5; tomar um bom banho gelado, comer alguma coisa e ir tranquilamente pra estação pegar o trem.
E então acordo assustado vinte pras nove, ainda muito bêbado, e saio correndo puxando minha malinha enquanto abotoo a camisa e mando mensagens para Deus e o mundo avisando que iria atrasar um pouco pra chegar. Sem banho, sem escovar os dentes, sem comida, meio bêbado e ainda fedendo a álcool – ou seja, me sentindo o perfeito clichê do jornalista.
No fim o atraso não foi tão grande assim; de minha previsão inicial de chegar no Anhembi às 8 da manhã, acabei aparecendo bufando e descabelado ao meio-dia – ou seja, nada muito diferente do normal. E, incrivelmente, descobri que não havia perdido NADA. O que, conhecendo a organização brasileira para grandes eventos, posso dizer que, novamente, não era nada muito diferente do normal.
Imagina na Copa....
Bem vindos à Campus!
Enfim, ainda não estava na Copa mas já estava na Campus – ou, ao menos, na frente de uma enorme porta de vidro fechada escrito Campus Party, onde um bando de nerd carregando suas casas nas costas se amontoavam e esperavam que alguém desse um sinal – qualquer sinal – de que podiam entrar no local. Mas tudo o que nos falavam era que o raio-x não funcionava – afinal, que porra de feira tecnológica não tem um técnico que entenda de raio-x, fale russo e faça malabares com hambúrgueres? Será que no meio de toda essa galera nerd não tinha ninguém, NINGUÉM, que preferia o Bruce Banner ao Wayne? E então o que restava fazer era esperar....e esperar....e esperar mais um pouco.
E era bom usar aquele tempo para praticar todas nossas habilidades em espera, já que o dia parecia fadado àquilo.
Já passava das duas quando foi liberada a entrada e podíamos, finalmente, tirar nossas malas do chão, colocá-las nas costas e curtir mais uma hora de fila para cadastrar nossas entradas e ganharmos um lindo crachazinho roxo com nosso nome escrito num garrancho à caneta; coisa profissa é outra história.
Mas aquilo não era importante: a única coisa que importava em plena três horas da tarde – e uma puta larica de ressaca – era onde que a gente ia pra comer. E bora perguntar pra organização. “Fala com aquele lá.” “Vai pra lá e fala com tal pessoa.” “Segue aquele cara com o crachá” e “Porra! Vocês ainda não comeram” foi tudo o que escutamos em cerca de uma hora andando a esmo e esperando na mesa a boa vontade de alguém achar que, apesar de ser gordo, eu precisava comer.
Júnior Lima tentando me levar pra banda dele
Mas como campuseiro não se fode sozinho, a espera serviu para aumentar nosso “grupo Login” em mais algumas pessoas, entre elas a Barbie da Terra-Média que fez a a cabine do Hobbit – seja lá o que for isso – e Júnior Lima, o Durvalzinho, vulgo irmão da Sandy. Agora por que alguém famoso resolve andar com esse povo sem futuro do Login, bem....sei lá. Talvez pelo bullying. Porque, no fim, a partir daquele momento nossa presença na campus se resumiu a isso. Bullying no coordenador, nos voluntários, no tio do restaurante, na tia do guarda-volumes, no segurança...basicamente, em qualquer coisa que se mexia.
É incrível a capacidade de, num lugar com tanto nerd pseudoadolescente feliz na vida, fazer amizade com povo mais velho, ranzinza, que adora zoar a nerdaiada e que a cada cinco minutos quer mandar tudo a merda e ir pro bar.
Já passavam das quatro quando finalmente conseguimos alguém para liberar o almoço – ou, pelo menos, o que sobrou dele. E entre as conversas do almoço – muita merda, às vezes até literalmente – sou obrigado a escutar coisas como “vocês vão ver, amanhã isso daqui vai lotar de nego gordo, barbudo e seboso...” Hey! Qual o preconceito com nego gordo e barbudo?!
Sair do almoço e seguir direto para a ala “workshop 1” para receber treinamento. Ou, pelo menos, era essa a intenção; o que se viu foi cerca de cinquenta campuseiros com cara de que não estavam entendendo nada sentados numa cadeira e ouvindo durante cerca de uma hora alguém da organização se desculpando pelo fato da internet não estar funcionando e ele não poder apresentar pra gente o sistema.
Sério. Sete horas da noite e, no maior evento de tecnologia do Brasil – um dos maiores do mundo – era tentador largar tudo pro alto e ir pro barzinho da esquina, onde, pelo menos, tinha tomada e wi-fi.
“Pessoal, amanhã, sete horas da manhã, a gente se reúne pra definir as áreas de trabalho de cada um.”
Tuuuuudo bem. Sete horas então. Mais uma fila perdida.
Sete e meia e todo mundo indo pras barracas perceber uma coisa – quase ninguém tinha trazido cadeado. E então finalmente teríamos algo para fazer, um objetivo, uma missão para a nossa estadia: caçar algum lugar em São Paulo que vendesse cadeado. E lá fomos nós atrás de um táxi.
Área de camping. A minha é aquela azul com detalhes amarelos
“Bora pro Center Norte camarada!”
“Quanto foi o Parmera?”
“3x2 Penapolense.”
“Mentira que o Parmera perdeu.”
“Cara, nem me fala daquele time de bosta!”
E então, durante cerca de cinco minutos, tivemos uma bela conversa com o Augusto, o taxista que nos presenteou com um ótimo arsenal de xingamentos e ameaças contra a diretoria e jogadores dignos apenas de um torcedor que ama seu time. E, incrivelmente, essa foi uma das conversas mais interessantes da semana.
O que talvez indique que talvez esteja na hora de eu rever minhas amizades.
Vocês podem achar que não, mas como é difícil achar cadeados em São Paulo às oito da noite dum domingo!
Eu, Shakira e Alex – a dupla de podcasters café com leite e esse vagabundo que vos fala – ficamos quase uma hora andando perdido pelo shopping, esbarrando em várias lojas fechando e um supermercado em que o cadeado havia acabado. O tempo se esgotava – já eram oito e meia, e precisávamos estar no Anhembi no máximo às nove pra pegar a janta – e a musiquinha do Missão Impossível já podia ser ouvida enquanto andávamos perdidos pelo estacionamento cada vez mais vazio do Lar Center – onde achar cadeado naquela porra de lugar?
Um luz no fim do túnel – ou, no caso, no fundo do estacionamento.
Decathlon.
Lá tinha que ter. Não era possível que alguém tivesse acabado com todos os cadeados da cidade. Era nossa última opção, e para lá seguimos, com fé de que nossa busca estava chegando ao fim.
Finalmente tínhamos encontrado – o Santo Graal, A Montanha da Perdição, A Princesa Que Não Estava Em Outro Castelo. O cadeado!
Dezesseis contos cada. Uma facada! Mas era o que tinha, então o jeito era comprar os oitos e voltar o mais rápido possível pra Campus. Afinal, ainda tinha a janta.
A janta!
A janta que quase foi um puta migué. “Ticket, por favor?” Ééééé......QUEM TAVA COM A PORRA DOS TICKETS??!!
Isso é alguém trabalhando, acredite
Anda pra lá, anda pra cá, fala com um, fala com outro, procura em tal lugar, não tá lá no cartering? O fato é que, depois de esperar, esperar e....esperar o dia inteiro, nada como dar mais duas voltas pelo pavilhão inteiro procurando quem tem os tickets pra janta enquanto faltavam só dez minutos pro restaurante fechar. E quem foi que disse que num lugar cheio de nerd não há emoção?
Mas, depois de muitas corridas, tiradas sarcásticas, porras, caralhos, puta merdas e caras de cãozinho sem dono, finalmente conseguimos achar a porra do caralho do ticket de merda.
Jantar, banho e cama?
Seria isso, não fosse descobrir que a internet finalmente estava funcionando! E, como bom nerd ranzinza e gordo de merda que eu sou, pra que banho e cama né?
O jeito é passar a madrugada no Facebook e jogando Jesus Machup enquanto me preparo pra amanhã, que vai ser foda.
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domingo, 27 de janeiro de 2013
Começou a Campus Party, pelo menos para os voluntários e colaboradores. Nós do Comando Login, como bons moços e moças estamos aqui ajudando a montar tudo. Antes de mais nada, para você que não sabe o que é a CPBR, não fiquei triste, aqui tem um post lindão do Comando Login sobre a origem do evento.
Bora voltar para o primeiro dia. Muita fila, correria, treinamento, vai e vem. Mais de 300 pessoas aqui preparando as atrações desse evento. Nessa correria toda o que dá para contar são os Gigas de internet: 30 GBps para fazer esse lindo post. (Uma pena que só liberados lá para as tantas.)
Galera já sabe, mas não custa avisar, a CPBR NÃO tem wi-fi, tudo rola por cabo. Então para a galera que quer uma net no tablet ou no smartphone a recomendação é trazer um roteador próprio.
O mar de barracas aqui ainda sem muita gente, faz um desenho sem fim. Quero ver ter banheiro e chuveiro par toda essa galera. Vale lembrar que equipamentos como CPU, monitores, laptops precisam ser registrados, rola fazer isso pelo site que facilita muita coisa.
E claro, nós aqui do Comando Login estamos por aqui. Só procurar pela nossa equipe com a camiseta com o nosso logo e vir dar um oi. Não ganha nada, mas também não perde!!!
PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Nessa semana, com participação de Wagner Alves (o Shakira), Felipe Navarro (o Bagaço), Rafael Rodrigues (o Jailson Noia) e Victor Frascarelli (o Orelha). Muita coisa bacana rolou nesse programa: a venda da THQ a preço de banana, confira os vários betas disponíveis e tudo o que rolou na última Nintendo Direct (muito jogo bom vindo aí). No Minigame, um dos puzzles mais falados: Splice! Dante está de volta ao Mundo Gamer aqui no Game de Ponta sobre Dmc, a mais nova saga de Devil May Cry. Link para DC Universe Online Link para imagens de Yoshi`s Epic Yarn Link para Beta de The Elder Scrolls Online
Para ouvir a esse programa só dar o play abaixo e para fazer o download clique aqui. Para falar com a gente é: - pela página do Feice - pelo Twitter: @comandologin - pelo e-mail: comandologin@gmail.com
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
É um pássaro?! É um avião?! Não, é um....caralho, é um pássaro mesmo!!!!
Lasers, tiros, meteoros, cristais, um beija-flor....um beija-flor? Sim, é exatamente isso que iremos encontrar em Kolibri, jogo considerado pelo site Penny Arcade como “o melhor shooter de beija-flor disponível para o 32X” - ouso dizer para vocês que é o melhor shooter de beija-flor da história dos videogames! (não que existam muitos outros shooter de beija-flor por aí, mas sabe como é né?)
Os problemas de ser um beija-flor
Desenvolvido pelo estúdio húngaro Novotrade (mesmo estúdio responsável pelo clássico EccotheDolphin,único jogo de golfinho sem o Flipper que fez sentido), Kolibri é um shooter no melhor estilo Gradius,Einhänder e Sonic Wings, só que diferente, e não só pelo fato de você controlar um beija-flor ao invés de uma nave ou avião. Não contente em ser apenas mais um sidescrollerde beija-flor que atira raios lasers do bico, o jogo ainda segue aquele esquema do grande clássico da empresa, e tem mais da metade de suas 19 fases como uma espécie de sandbox RPG, em que você deve ficar voando pela tela sem saber bem o que fazer, com objetivos aleatórios como achar a saída, achar a chave que abre a saída, matar um tipo específico de inimigo ou se alimentar em alguma flor. Lógico que o jogo não irá especificar qual é o objetivo da fase já que, se com tanto jogo de nave você foi escolher justamente o de um beija-flor que atira lasers, tem mesmo é que ser um gênio pra descobrir o que é que deve ser feito pra sair de uma fase cheia de abelhas explosivas, joaninhas assassinas e sapos, cameleões, cobras e qualquer outro bicho gigante que possa existir pela fase e que ache que um passarinho mirrado é um bom café da manhã.
Mas e quanto a história?
Como podemos esperar, o enredo é extremamente original. Você está tranquilo, voando na boa num jardim, procurando por comida. Aparentemente você não é muito popular, já que, sempre que se aproxima de um canteiro com outros beija-flores, eles te expulsam de lá – fato que só faz com que os jogadores se identifiquem com o protagonista do jogo (porque sejamos sinceros, jogar um side scrolling de beija-flor não vai te transformar nunca em alguém popular). E então, quando você finalmente acha uma flor sem ninguém – uma tulipa solitária e tão forever alone quanto o próprio personagem – acontece o sonho de todo nerd frustrado e sem vida social: uma hecatombe bota todos em perigo, e você ganha super poderes. É só você encostar seu bico na flor que a tela escurece, e vários meteoros começam a atingir a Terra; só que um brilho sobrenatural toma conta de você e, com a ajuda de um cristal estranho que estava ali perto, você começa a soltar raios laser pelo bico. E o que a gente faz quando isso acontece? Salva o mundo, lógico.
Os belos gráficos são apenas uma das muitas qualidades do jogo
Apesar do enredo, a qualidade gráfica do jogo é excelente, e mostra todo o potencial 2D que o 32X possui (vai me dizer que você nunca ouviu várias histórias sobre o potencial 2D do 32X?!). Ele ainda trás outras coisas interessantes, como o fato de se conseguir atirar para qualquer direção, e não somente para a direção em que seu bico aponta, dificultando acertar inimigos enquanto se manobra, o que torna o jogo mais desafiador. Incrivelmente, ele ainda possui um bom modo multiplayer em que, quando acontecem os meteoros, além de ganhar o dom de soltar laser pelo bico, seu personagem é multiplicado em dois (supergêmeos ativar?), e a partir daí devem trabalhar juntos para desvendar os puzzles e destruir os inimigos – uma espécie de precursor do modo cooperativo de jogos como Army of Two, Hunted: The Demon Forge e Dead Space 3. E , não bastasse tudo isso, ele ainda vem com um manual do tipo que todo gamer deveria ter em casa: além de informações e dicas para o jogo, ele ainda trás várias informações gerais sobre a criação de beija-flores, dando dicas de onde encontrá-los e até mesmo ensinando como fazer um lindo potinho para alimentá-los. Além disso, ele ainda possui em suas páginas lindos beija-florzinhos de papel que podem ser usados como marca páginas. Olha só que fofura!
Um manual que ensina como montar um potinho pra alimentar beija-flores. Olha só que legal!
Por que devo jogar Kolibri?
Bem, só o fato dele ser um jogo para 32X já é motivo o suficiente para estar aqui no Game Trashback. Mas não basta ser um jogo para 32X, ele ainda é um jogo de beija-flor que solta lasers! E ainda, deixando tudo isso de lado, estranhamente é um jogo muito bom, altamente divertido e viciante. Se você curte jogos de nave e derivados, dê uma chance pra esse beija-flor – tenho certeza que ele irá viver para sempre em sua memória gamer.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Nessa semana com participação de Wagner Alves (o Shakira), Gabriela Brandrão (a Terde), Fábio de Santana ( o Coxinha), Felipe Navarro (o Bagaço) e Felipe Vaitsman (o Fezão). Falando de muita coisa bacana, menos de League of Legends. Tem game novo de Dante chegando com Devil May Cry e ainda novo lançamento de Kamen Raider. Descoberta magnífica da Terde sobre os primeiros fliperamas. No Minigame, um puzzle viciante de sugar bolhas (isso mesmo) com Osmos (link para o demo logo abaixo) e no Game Flashback toda pancadaria de gigantes sem sentido de Shadow oh the Colossus. Para ouvir o programa cliquei no player abaixo ou baixe o episódio aqui.Para falar com a gente é: - pela página do Feice - pelo Twitter: @comandologin- pelo e-mail: comandologin@gmail.com Link para o demo de Osmos Lembrando a vocês que podem nos escutar também pelo iTunes, só procurando por Comando Login.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Sabe aquela lógica eterna dos videogames de que os chefões de um jogo são sempre muito maiores e mais fortes que você? É exatamente essa a linha central desse game de 2005, que você aprende a adorar quando joga. Seu objetivo aqui é derrotar monstruosos colossos de pedra usando apenas seu arco, sua espada e sua coragem. Topa o desafio?
Shadow of the Colossus foi desenvolvido pela própria Sony para o finado Playstation 2. Considerado o melhor jogo do console para muitos, ele levou honrosos 91/100 do Metacritic. Não é lá muito flashback? Você se sentirá velho em 3...2... O jogo já tem 8 anos! Se você não conheceu, vale a pena dar uma olhada, se conheceu, relembre comigo =]
A história antes de ICO e The Last Guardian
A história de Shadow of the Colossus é simples de entender mesmo que você não esteja lendo absolutamente nada do que os caras falam. Em linhas simples, você é um rapaz chamado Wander que chega em uma ruína em seu cavalo carregando um corpo. Ninguém explica muita coisa sobre o que está acontecendo, o que importa é que Wander foi até a Forbidden Land (Região Proibida) para tentar reviver uma garota chamada Mono, que nada mais é que aquele corpinho em cima do cavalo, uma garota
que foi sacrificada porque achavam que a coitada tinha um destino amaldiçoado. Quando chega ao local, num templo, Wander ouve uma voz falando em um idioma grunhido fictício. Essa entidade sem corpo é Dormin, que tem o poder de reviver pessoas, mas para reviver a garota, a entidade da terra proibida exige que você destrua todos os 16 colossus da região, representados por estátuas no salão. Wander topa sem pensar e parte com sua espada. Aliás, o menino roubou essa espada de um homem chamado Lord Emon, porque ela é a única capaz de ferir os colossus. Você pode imaginar que o Lord Emon está atrás de Wander para evitar que esse ritual seja feito... e é claro que esse ritual tem um alto preço para Wander, mas quem liga, certo? Go go salvar a donzela! Daqui pra frente vou dar um pequeno spoiler pra você entender o que raios tem isso tudo a ver com Ico, e ele começa em 3....2..... Conforme você for vencendo os colossus no jogo, vai notar que o seu personagem está ficando cada vez mais pálido, com os cabelos mais escuros e com um jeito esquisito, como se estivesse definhando. Depois de destruir todos os colossus e ver o fim do jogo (que eu não vou contar, claro, mas você pode ver aqui) você verá um bebê com chifres nos braços da garota, que reviveu depois de todo o seu esforço. Esse bebê é um ancestral do personagem principal de outro game de PS2.
Ico, Shadow of the Colossus e The Last Guardian: uma triologia diferente
Hãn? É isso mesmo, Shadow of the Colossus acontece antes de um outro game, o ICO, de 2001. Nele, o jovem Ico é considerado amaldiçoado porque nasceu com chifres e é mandado para sacrifício em um castelo, onde o prendem em um sarcófago para morrer. Parece familiar? E não é só isso! SotC também teve uma continuação para PS3,que eu não joguei que tristi . Veja aqui o vídeo de lançamento de The Last Guardian na E3 de 2009, mas não se empolgue muito porque o lançamento desse jogo está uma novela. Apesar de terem passado o doce na nossa boca em 2009, os desenvolvedores da Ico Team dizem que ele só será lançado quando estiver perfeito, e sequer prometem pra 2013. Só nos resta esperar mais ainda...
O Jogo
Vamos ao que interessa. Shadow of the Colossus é meio complicado de classificar. É um jogo de ação e aventura em 3D que não se assemelha com os colegas famosos da mesma época, como God of War, por exemplo. SotC funciona num sistema repetitivo de exploração de mundo e confronto com chefe, no caso, os enormes colossus. Não fique esperando alguém pra conversar ou algum monstro que te aborde no meio do caminho de um colosso para outro, um minion ou qualquer tipo de desafio corporal. Não vai acontecer. SotC exige que você seja capaz de encontrar os colossus e entender qual será a tática necessária para atingir os pontos vulneráveis dos bichões. Ponto. Não tem muito segredo. Para encontrar os caras, quase sempre o caminho é tortuoso, cheio de escaladas, saltos e tudo o que um Prince of Persia teria direito (mas em escala menor, claro, o Parkour não é exatamente o foco aqui). Para saber a direção certa, você levanta sua espada ao sol e ela mostrará a direção. Aí é só usar sua égua, Agro (pela qual você vai se apaixonar perdidamente porque ela é linda, extremamente bem feita, atende pelo nome e tá sempre ali com você, mesmo quando os colossus tão fervendo a tela de porrada). O fato de não ter um inimigo no meio às vezes deixa essa jornada sem graça, ainda mais devido ao tamanho do mapa, mas a vontade de confrontar todos os colossus faz com que você insista no game.
Subir nos colossus não é tarefa fácil na maioria dos casos, porque você só terá acesso ao corpo do bicho escapando de possíveis ataques e encontrando um ponto de acesso, que pode ser desde pelinhos nas pernas até alguma reentrância da armadura que dê para se pendurar. As armaduras deles os protegem, mas estão quebradas em vários pontos, o que facilita sua escalada. Alguns colossus exigem que você use algum truque para que eles se abaixem, ou para que a armadura se quebre. Como sou legal, lá pra baixo eu conto como proceder com cada um deles, mas já adianto que cada um tem sua malandragem e alguns deles não tem nada de bobos. Nem todos são lentos, grandes e agressivos, cada colosso tem sua personalidade, o que os deixa muito legais. Ah! Vale lembrar que nesse jogo também temos os famigerados
collectibles, itens que você pode encontrar perdidos no mapa. Não vá achando que serão coisas brilhantes e chamativas. Você pode passar o jogo todo sem notá-los, e isso torna sua vida bem mais complicada. Esteja sempre atento a frutas nas árvores e aos lagartinhos do jogo. As frutas aumentarão sua vida e os lagartinhos (apenas os de cauda branca!) te ajudarão com sua resistência, para que você aguente se segurar por mais tempo no lombo dos colossus raivoso (o quê? Você achou que podia ficar pendurado pra sempre? O menino cansa de segurar, poxa vida!). No quesito gráficos, já deve ter dado pra notar que Shadow of The Colossus é um jogo bonitão, e a trilha sonora também ajuda. Muito embora seja meio sombrio, o jogo explora sabiamente a capacidade do Playstation2, e nos deixava boquiabertos às vezes. Não vi um cavalo mais bem feito que Agro até Red Dead Redemption, jogo de faroeste lançado em 2010 para os melhores consoles dessa época (que humilham a capacidade do pobre PS2). Na questão jogabilidade, SotC perde um pouco. Os controles parecem meio travados e Wander não tem uma movimentação muito fluida, mas não é nada que realmente comprometa a diversão.
Aí você me pergunta "se a história é meio mal contada, a jogabilidade não é maravilhosa e não tem pancadaria, por que raios esse jogo é bom?"... É simples. Ao jogar, você vai se sentir fortemente impelido a ver todos os colossus e descobrir os segredos de cada um. Dane-se os motivos pelos quais o garoto Wander luta, dane-se o que vai acontecer, chegar até esses monstrões e derrotá-los vale todo o esforço e é muito divertido. Especialmente porque no começo de cada batalha, você se sente desafiado pelo tamanho e força dos colossus. Não dá pra conjurar magias ou chamar o megazord, é você, o moleque fracote e mirrado, contra o monstro gigante de pedra. Veja aí embaixo a batalha contra Gaius, o terceiro colosso, e entenda.
E com vocês, os Colossus!
Eles são grandes e fortes, mas tem ponto fraco e nem todos são agressivos assassinos. Os colossus são o único desafio do jogo, então foram tratados com muito carinho. Todos eles vão ter algum tipo de tática para serem derrotados e alguns exigem mais do que outros, mas sempre vai envolver estar grudado no bicho pra acertar o ponto vital com a espada, mas vale uma dica geral: quando eles estiverem com os olhos azuis, não terão intenção de te destruir. A merda é quando estão com os olhos amarelos... Vou listar todos os 16 brevemente e, pra que você possa ver as carinhas deles e saber qualé a dos bichões. Ah! Os pontos fracos mudam no Hard, tá? Vou dizer onde estão na dificuldade normal, porque quem joga no hard não quer dicas.
Valus
O primeiro colossão é o cartão de visita do jogo e o tutorial ao mesmo tempo, o que significa que ele é razoavelmente grande e fácil de matar. Ele é lerdo, e como todo colosso, tem esses pelinhos e pedaços de armadura que servem literalmente para que você se pendure e escale o bicho. Dá pra subir em Valus pelas pernas, nos pelinhos, aí, acerte um ataque na perna para ele desequilibrar. Quando o bicho cai ajoelhado, é só subir na cintura dele e fazer o seu caminho até a cabeça, que é onde está o símbolo que marca o ponto fraco.
Quadratus
Esse é mais enjoadinho de sacar, mas não é difícil. Serve como um tutorial de como usar o arco. Para derrotar o segundo colosso, fique à cavalo em frente a ele até que o bicho empine. Aí, é preciso atirar na parte de baixo das patas pra fazer ele cair de joelhos. Só assim dá pra subir e bater nos pontos vitais do Quadratus, que são na cabeça e perto da bunda. (pode falar bunda, produção?)
Gaius
Como se não bastasse ser bem altinho e o filho da mãe ainda tem um espadão de pedra gigante. Mal sabe ele que a espada é o caminho. Gaius é escalável justamente pela arma, então espere ele armar o golpe e escape na última hora. Quando o bicho cravar a espada no chão, corra pra subir nela e achar os pelinhos salvadores no braço dele. Os pontos fracos do Gaius são na cabeça e na barriga, como dá pra ver bem aqui nessa imagem do ladinho. Esse não tem realmente nenhum super segredo, desde que você não seja arrebentado pela espada.
Phaedra
Mais um colosso tranquilo de destruir. Phaedra é tipo um cavalinho super crescido. Pra derrotar esse cara, você precisa atrair a atenção dele. Ele vai tentar te atacar, então basta que você se esconda em uma das caverninhas do campo pra que o bichão abaixe te procurando. Você vai ter que dar a volta para subir pelo rabo dele até o pescoço e bater lá pra ter acesso à cabeça, onde está o ponto fraco (jura?)
Avion
Esse é um dos mais legais e malditos, especialmente pra quem não tem muita paciência. Pra derrotar o passarão, você vai precisar subir em uma das pedras e acertar o colosso voador com seu arco. Ele vai querer te matar depois disso, vai vir em um rasante assassino que é a sua chance de subir nele. Fique esperto para pular na hora certa e apertar o botão pra segurar nos pelinhos da asa do Avion e só largue quando ele estiver na horizontal, senão é queda. Os pontos vitais são três: no rabo e um em cada asa.
Barba
Antes de mais nada, sim, esse é o nome do colosso. Ele é um trollzão bem feio e barbudo (jura?). E por ironia do destino, é pela barba mesmo que ele se ferra. Esse colosso tem um comportamento parecido com o do Phaedra. Ele vai tentar pisar em você o tempo todo, então corra para o prédio do fundo e se esconda. O Barba vai tentar estourar as paredes e vai abaixar pra te procurar, então aproveite a deixa e escale pela barba dele. Você vai conseguir destruir o Barba batendo nos pontos vitais dele, que são na cabeça e nas costas. No modo difícil (eu disse que não diria, mas vou dizer só dessa vez), um terceiro ponto vital aparece na parada e é na parte de trás da mão esquerda do animalzinho, que ele só abaixa na hora que dá o pisão pra te atacar. Sem contar que ele mexe essa mão, então é preciso ser rápido. Pode ser bem maldito.
Hydrus
O primeiro e único colosso subaquático, é nada mais, nada menos que eu uma espécie de serpente do mar elétrica (por isso a imagem dela tá assim, é difícil visualizar o bicho dentro d'água), é tipo uma enguia enorme mesmo. É só nadar até que ele se mostre, subir nos pelos e só se mover quando estiver fora da água. Vá escalando o Hydrus e destruindo os pontos elétricos dele até chegar na cabeça, onde está o ponto vital (mais um na cabeça? Não tá faltando criatividade, não, gente?)
Kuromori
Levou um tempo até eu entender essa, tenho que admitir. Esse lagarto esquisito fica na parte mais baixa de uma espécia de coliseu enorme. Como o ponto fraco dele está na barriga, a única maneira de matá-lo é virar o bichão. É um dos mais chatos do jogo. Você tem que subir no prédio e chamar a atenção dele. Ele vai escalar atrás de você, cuidado com o gás amarelo venenoso que ele solta! Dê a volta e acerte flechas nas patas do bicho pra que ele caia. Quanto maior a queda, mais tempo de barriga exposta para você atacar. Vai por mim, é bem chatinho.
Basaran
Esse parece uma tartarugona, mas não se engane, é um dos mais enjoadinhos. Você vai precisar da ajuda da Agro pra escapar dos ataques dele e dar um jeito de posicionar o cara com a barriga em cima dos jatos de água, os gêiseres. Ele vai se inclinar e mostrar as patas, algumas flechadas vão fazer Basaran ajoelhar, aí é só subir até a cabeça e bater como se não houvesse amanhã.
Dirge
Essa é a visão que você terá do Dirge na maior parte do tempo. Ele é uma serpente da areia e exige muito a presença da Agro. Corra dele até que ele esteja assim, olhando pra você. Aí, é só atirar na única parte visível do bicho, os olhos. Ele vai se desgovernar e trombar com a parede, expondo o corpo fora da areia e também ponto vital pra você arrebentar de bater. A propósito, não é tão fácil quanto parece.
Celosia
O único colosso que demonstra medo durante o jogo é esse boizinho nervoso e miúdo aí. Ele vai vir com tudo pra tentar te dar uma cabeçada e você precisa usar isso contra ele. Suba em um dos pilares. A cabeçada do Celosia fará cair uma tocha. Use essa tocha para espantar o bicho até que ele caia no penhasco. Ao cair, ele quebra a armadura que protege o ponto vital nas costas, aí, é só subir nele e pregar a espada no lombo do bicho. Olé!
Pelagia
Se não for o mais chato, é um dos mais com toda certeza. Você terá de escapar dos ataques dele, passar por baixo e subir pela cauda até a cabeça, mas o ponto fraco não estará lá (ALELUIA!). Quando chegar à cabeça, bata nas 3 estruturas que tem lá para "dirigir" o bicho a uma das 3 plataformas e pule para ela. Ele vai subir com as patas na plataforma, dando acesso à barriga, que é onde se deve bater. Repita três vezes e ele já era.
Phalanx
Esse colosso é muito legal, mas adora derrubar você. O Phalanx é bem pacífico, nem vai te atacar, mas não vai ficar esperando que você bata também. Pra destruir essa... erh... coisa voadora estranha, você precisa fazer ela descer. O bicho tem umas bolsas na barriga que precisam ser estouradas na base da flechada, mas o sol atrapalha bastante a mirar. Tente se abrigar perto de alguma sombrinha e desça flechas no colosso. Quando acertar todas as bolsas, ele vai descer. Use a Agro pra emparelhar com uma das asas e suba. Os pontos vitais são 3 (cauda, meio do corpo e cabeça), e ficam escondidos sob escamas protetoras que o Phalanx abre às vezes. Não é assim muito difícil, mas ele desce e mergulha na terra às vezes pra te arrancar de cima dele. Se isso acontecer, adivinha? Vai precisar flechar e correr pra subir tudo de novo, mas é divertido. Juro!
Cenobia
Cenobia é o colosso leão, muito rápido e agressivo. É o outro pequeno, junto com o Celosia, e a forma de matar é parecida. Suba no pilar redondo. O Cenobia vai tentar bater nele pra te derrubar, e vai derrubar esse pilar em outro. Pule para o outro e repita o processo até derrubar uma parede. Corra para a nova área e suba no pilar do lado oposto, o Cenobia vai dar uma cabeçada e quebrar a armadura. Qualquer nova cabeçada vai deixar o bicho atordoado, aí é só acertar o ponto vital.
Argus
Esse é um dos menos intuitivos. Para começar, suba em um dos pisos que estão dos lados. Ele vai tentar te dar um pisão, e vai dar a oportunidade de você usar o piso como escada para chegar ao nível superior. Corra entre as pilastras e tentar acertar flechas para chamar a atenção. Ele vai tentar dar uma espadada, e vai derrubar várias pedras. Use essas pedras para subir mais e use a escada que leva ao último nível. Quando chegar à ponte, mande flechas no Argus para que ele destrua a ponte. Corra para uma das pontas, e pule na fé na cabeça do bicho. Os pontos fracos dele são na cabeça e na parte de trás do ombro que sustenta o braço. Quando terminar de bater, Argus derrubará você e a espada, e tentará arrancar sua cabeça. Aí é desviar dos ataques e tentar subir na mão dele, onde está o último ponto fraco.
Malus
Ah, me permitam dizer que pouco antes de chegar até ele, você presenciará a cena mais triste do jogo inteiro... Enfim, a batalha final é digna de épicos mesmo, na chuva contra um colosso enorme. Não, enorme não, GIGANTESCO. É o mais alto de todos, e fixo à terra, mas cheio de desafios para a escalada. Ele atira coisas em você de muito longe, então cuidado na aproximação. Esconda-se atrás de tudo que puder e vá se aproximando até a base do saiote do Malus. Escale como der até chegar na base das costas dele. Pregue a espada no ponto indicado e ele vai tentar te pegar. Acerte as costas da mão do Malus e aproveite para saltar em seu braço. Acerte o ponto fraco. Faça a mesma coisa com a outra mão dele. Aí vem a pior parte. Você vai precisar atirar com o arco-e-flecha no ombro do colosso. Quando a mãozona dele se aproximar, pule com tudo para se agarrar no ombro dele. (Se você cair aqui, vai querer desligar o videogame...) Aí é só subir até a cabeça e usar a espada até acabar com o último colosso. Tcharaaaaaaaans!
E aí, jogar ou não jogar Shadow of the Colossus?
Jogar com certeza! É um jogo diferente do que se propõe normalmente no gênero ação/aventura, e apesar de seus pequenos defeitos, vale super a pena. Especialmente no modo Hard. Pra quem gosta de uma típica batalha injusta, é o jogo perfeito.