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Bastion - Minigame


Nome: Bastion  
Plataformas: PC, iOS, XBOX 360, Google Chrome
Preço: R$ 24,99 na Steam, USD 4,99 no iTunes, 0800 no G Chrome (não garanto que seja a versão inteira)
Recomendado para: Gamer hardcore e RPG lovers
Resumo: RPG que sabe unir todos os pontos que um RPG deve ter


O mundo de Caelondia sofreu uma calamidade, chamada de Calamidade (Calamity) que fez o chão se resumir a pequenas plataformas flutuantes e com que todas as pessoas virassem cinzas. Menos algumas delas: um garoto, chamado de O Garoto (The Kid), e Rucks um senhorzinho simpático, que, além disso, é também o narrador do game. Aqui começa a genialidade de tudo. 
O jogo é um Action RPG, mas é também uma história contada por Rucks de uma forma toda poética. Por exemplo, quando você chega à colina onde era sua casa, você escuta em uma voz MUITO bem dublada (obviamente que é ininglish): 




"E, então, O Garoto chegou à colina onde outrora fora sua casa, onde viviam seus amigos, sua família, sua felicidade, agora transformados em cinzas como seus sonhos". 

É de arrepiar. Essa mescla de uma ótima narração, com uma trilha sonora fodástica (com créditos de Darren Korb), quebra a monotonia da solidão do Kid e a falta de diálogos. Soma-se a isso uma boa dose de ação nas lutas. O esquema é simples e eficiente, sem utilizar esquema de turnos (por isso um ACTION RPG), mas em que o próprio player tem que descer a porrada na galera - o que deixa tudo mais divertido. Quanto à armas, uma gama limitada, porém muito interessante de opções e golpes especiais entre um machadão gigante, duas pistolinhas de faroeste até um arco pra brincar de Legolas

Outro diferencial desse game foi a direção artística de Jen Zee. Maluco, que jogo bonito, estilizado e bem desenhado a mão. Pode parecer que os inimigos são infantis, mas durante a narrativa eles amadurecem e mais uma vez a narração faz o ambiente. Quando Rucks fala em uma das fases:

"E, então, O Garoto não sabia que estava para entrar em um lugar chamado O Inferno"

Não há héteros quando ele fala isso, geral treme nas bases. Então sem essa de dizer que o jogo é pra criança por conta do desenho; não é. Para quem está se perguntando porque o jogo chama Bastion, uma explicação rápida e simples: Bastion é o nome do único lugar que sobreviveu à Calamidade e que, supostamente, será o reinício de tudo. 


Descrição técnica

Bastion é um Action RPG semi indie, isso porque foi desenvolvido pela Supergiant Games (uma produtora independente) e depois distribuída pela Warner Games. Foi lançado em julho de 2011 para X-Box 360 (calma você revoltado que tá achando que o jogo é velho já), mas chegou ao iPad só no final de 2012 (entendeu agora o porquê do post?). Produzido por SETE pessoas, foi dirigido por Amir Rao (ex-funcionário da EA) e a voz com tanta rasgação de seda nesse post é de Logan (não é o Wolverine) Cunningham. 
Bastion já foi muito premiado - inclusive na E3 - e adivinhem só em quê? Melhor Narrativa. Não é para menos. 

Altas pancadarias com esse arco e flecha


Opiniões de merda do autor

Bastion é um dos melhores RPG em visão isométrica (sabe aquela câmera tipo Super Mario RPG?) que joguei nos últimos tempos. A mistura de trilha sonora, narração, desenho e jogabilidade criam um ambiente de imersão poucas vezes tão bem trançados anteriormente. Isso faz com que você perceba reações de tristeza, felicidade, medo e angústia muito fortes em um personagem que não se expressa muito e nem mesmo fala. Ponto para o jogo! Vale com todas as forças a compra. Detalhe, só testei a versão para iPad. 

Nota: 9.7 Pac-mans


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