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Apocalipse: 5 quadrinhos em universos pós-apocalípticos

E se a humanidade, ou parte dela, sobreviver ao apocalipse? Essas cinco HQ’s trazem mundos assolados por diferentes tipos de apocalipses e mostram como ficou a população do planeta depois deles. Leia e aprenda como sobreviver em mundos pós-apocalipticos ou apenas mate o tédio até o dia 21 chegar.


Sweet Tooth – Depois do Apocalipse



O primeiro volume foi lançado agora no final de 2012 pela Panini e já arrancou elogios gringos como aposta da Vertigo. Considerada como um “Mad Max combinado com Bambi”, Sweeth Tooth conta a história de Gus, um menino de 9 anos que tem características físicas de humano misturadas com a de um veado (me refiro ao animal, seu animal). O menino vivia com seu pai em uma floresta, isolado do mundo, e era sempre advertido de que nunca deve deixar o lugar por causa dos perigos do mundo lá fora. Como nem tudo são flores, o pai de Gus bate as botas. Logo após a morte de seu pai, Gus conhece um velho mal-humorado chamado Jeppard, que promete levá-lo à “Reserva”, um lugar seguro para os híbridos e a jornada dos dois tem início.
No mundo pós-apocalíptico de Gus, grande parte da população foi dizimada por uma doença misteriosa e o que restou está morrendo aos poucos. As únicas pessoas que não são infectadas pelo vírus-maldito-do-apocalipse são crianças como Gus, metade humanas e metade animais, que começaram a nascer após o aparecimento do vírus, há 7 anos. Eis aí um dos muitos mistérios da história, Gus aparentemente nasceu antes desses acontecimentos. As crianças híbridas são caçadas tanto por suas características estranhas, quanto por, talvez, trazerem em si a cura para o vírus.
Sweet Tooth traz à tona boas doses de sensibilidade, mas sem pieguice, e a ingenuidade de Gus faz um bom contraponto com a brutalidade de Jepperd, que adora explodir um crânio por aí.


Neon Genesis Evangelion



Esse mangá é o que mais se aproxima de um apocalipse religioso nessa lista. Mas antes começarmos, vale ressaltar que o mangá e o anime possuem diferenças importantes. Mesmo o mangá tendo sido publicado antes, o anime foi concebido primeiro. Além disso o mangá tem um ritmo de publicação leeeeeeento, está sendo publicado desde 1995. Agora voltemos à programação normal.
A história de Evangelion gira em torno da história de Shinji Ikari, um moleque de 14 anos meio tímido e medroso. Ele cresceu sem conhecer a mãe e tem sérios problemas de relacionamento com o pai, Gendo Ikari. Esse por sua vez é o comandante supremo da NERV, uma organização paramilitar criada para combater os Anjos, seres monstruosamente gigantesco que costumam espalhar o caos e a destruição quando aparecem. Para combater esses seres, são criados os EVAs, mechas pilotados por crianças. Shinji é uma dessas crianças e o único capaz de pilotar a unidade 01. O apocalipse do universo de Evangelion ficou conhecido como Segundo Impacto e dizimou quase todo o hemisfério sul da população mundial, tá bom ou quer mais?
Evangelion, além de mostrar um dos cenários pós-apocalipticos mais fodas que eu já vi, traz uma grande profundidade na história e nas relações entre os personagens.

Marvel Zombies



E se seus super heróis favoritos virassem zumbis? A Marvel respondeu essa pergunta lançando Marvel Zombies, uma saga na qual Capitão América, Homem Aranha e cia não pensam em outra coisa a não ser em carne humana.
Marvel Zombies apareceu pela primeira vez numa história curtinha do Ultimate Fantastic Four, onde Reed Richards encontra uma dimensão cheias de zumbis. Mas tudo começa com uma versão infectada do Sentinela aparecendo em clarão no céu. Obviamente os Vingadores são chamados para averiguar a situação e, é claro, todos são infectados também, transformando-se em comedores de cérebro. Como se não bastasse outros heróis são infectados pelos Vingadores e aí, vocês já sabem, apocalipse zumbi.
Após acabar com toda a fonte de alimento na Terra, os super-zumbis partem rumo a outros planetas para um banquete alienígena. E como eles conseguem isso? Devorando Galactus, o Devorador de Mundos (tu dum tss), e absorvendo seus poderes, é claro!
Em Marvel Zombies a situação de epidemia vai tão ao extremo que todos os heróis são transformados em zumbis, não restando ninguém para deter a situação e salvar a humanidade.
Uma curiosidade legal é que todas as capas da série fazem uma homenagem à capas clássicas da Marvel, só que em versão zumbificada.


Y: O último homem



Esse apocalipse é um pouco diferente (mas não menos divertido). Em Y: O Último Homem, todos os seres vivos da terra portadores do cromossomo Y, ou seja, todos os espécimes machos morrem...e as mulheres dominam o mundo, fim da história! Só que não. Yorick e seu macaco de estimação, Ampersand, conseguem sobreviver e são os dois últimos machos restantes desse planeta azul-calcinha. Você deve estar pensando “cara de sorte, tem todas as mulheres do mundo só pra ele, vai comer geral”, mas não é bem assim. Yorick sofre bastante entre tentativas de sedução e assassinato, vira um objeto de desejo nos mais diversos sentidos da palavra.
As mulheres, sem seus entes queridos e em meio ao caos, têm que assumir tarefas antes designadas aos homens e muitas passam a rever a mentalidade feminista. Outras ainda acreditam que a extinção dos homens foi uma vontade divina.
Não há zumbis, asteróides ou cavaleiros do apocalipse, mas o autor Brian K. Vaughan nos mostra que dizimar (quase) todos os homens do planeta pode ter um efeito um tanto apocalíptico na humanidade.


Planeta Morto



Uma coisa em comum sobre todos os outros quadrinhos dessa lista é que nenhum se passa no Brasil. Sim, Planeta Morto não apenas é uma HQ nacional, ela se passa inicialmente na cidade de São Paulo, uma metrópole, que na minha opinião, combina bem com zumbis. Depois outros lugares serão abordados (estou ansiosa para ver zumbis na caatinga, num clima meio Bando de Dois, do Danilo Beyruth).
Outra coisa legal sobre Planeta Morto é que o roteiro foi escolhido através de uma campanha promovida pelo site brasileiro de The Walking Dead e pelo desenhista Celso Ludgero. O roteiro escolhido foi o da estudante Fernando Oz e parece promissor. A protagonista é a estudante de biomedicina Elisa, que decide não virar snack de zumbi e junta forças com seus amigos Eric e Carlos e os irmãos Jorge e Ricardo.
Mais uma coisa legal: o lançamento de Planeta Morto é no próximo dia 21 (ah, vá!), online e gratuitamente. Por enquanto já dá pra ir tendo uma noção de como vai ficar na página da HQ no facebook. Sempre vale a pena dar uma força para o quadrinho nacional.


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